sábado, 31 de janeiro de 2009
Aguardente Velha da Lourinhã
Aguardente Lourinhã X.O. (Extra Old). Demoninação de Origem Controlada. Produzida, envelhecida e engarrafada por Adega Cooperativa de Lourinhã. Primeira e única Região Demarcada de Aguardente Vinica de Qualidade em Portugal.
> À venda NO CARVÃO (ou talvez não...)
quinta-feira, 29 de janeiro de 2009
Estrela do Rock n'Roll
O seu caminho pelo abismo das drogas, coloca-o hoje no papel de sobrevivente e figura cívica incontronável. O líder (nunca assumido) dos Xutos & Pontapés transmite a sua experiência aos jovens, participando em acções de prevenção de consumos, enfatizando que é preciso dizer não.
Zé Pedro é uma figura do Portugal democrático. Quando, há 30 anos, se decidiu a percorrer o caminho da música, o rapazinho irreverente dos Olivais não pensaria vir a ser estrela de Rock n'Roll. É ele o nosso convidado do Jantar Tertúlia de Fevereiro. E, com ele, temos o grato prazer de receber Helena Reis, irmã de Zé Pedro e autora da sua biografia [Não sou o único]. Leny, para os amigos, revela uma qualidade literária que espreita por detrás de uma humildade que não engana, e é o retrato de uma irmã presente por detrás de um grande nome do Rock n' Roll.
Marque já a sua presença!
quarta-feira, 28 de janeiro de 2009
terça-feira, 27 de janeiro de 2009
segunda-feira, 26 de janeiro de 2009
"Parece que é da Lourinhã"
Inaugurou-se hoje a muito esperada exposição de artesanato da Lourinhã, animada pelo projecto Maria Lourinhã, um espaço que, na própria vila, fez ressurgir de forma organizada e sustentada as expressões de arte popular desta região.
A mostra ora patente, faz-nos percorrer caminhos de várias expressões da arte popular, nomeadamente, através da trapologia, das chitas, da madeira e das cortiças que dão ao espaço do restaurante uma mundivivência "saloia" que casa muito bem com a oferta gastronómica tradicional que é aposta permante de NO CARVÃO (ou talvez não...).
De realçar, ainda, três trabalhos de desenho de Jácome, um filho adoptivo da Lourinhã, bem como a merecida promoção da excelente Aguardente Velha da Lourinhã.
De parabéns estão a Ângela Mateus e a Sandra Fonseca, duas aguerridas mulheres da Lourinhã que dão cara e voz a este fantástico projecto de animação e promoção da cultura popular.
sábado, 24 de janeiro de 2009
Exposição de Artesanato
«PARECE QUE É DA LOURINHû
de 26 de Janeiro a 28 de Fevereiro
>A Lourinhã é a Vila e sede de concelho mais a norte do distrito de Lisboa, propriamente a 65 km da capital.
de 26 de Janeiro a 28 de Fevereiro
«A velha expressão pejorativa é usada, aqui, contra a intenção original. Aquilo a que se convencionou chamar, erradamente e com alarve supostamente “civilizado”, “zonas saloias” estão a dar a esta esgotada “capital do império” uma lição de luva branca. Porque muito do que de positivo se faz no campo das artes e da defesa do património, seja popular ou erudito, vem precisamente daqueles que parecem ser “da Lourinhã”.
Parabéns, pois, e reverentes agradecimentos às heroínas do património que, lá na “zona saloia”, dão vida e voz a um projecto de mulheres bem representado pela coragem contra-corrente da Ângela e da Sandra.» Maurice Grassé
Parabéns, pois, e reverentes agradecimentos às heroínas do património que, lá na “zona saloia”, dão vida e voz a um projecto de mulheres bem representado pela coragem contra-corrente da Ângela e da Sandra.» Maurice Grassé
>A Lourinhã é a Vila e sede de concelho mais a norte do distrito de Lisboa, propriamente a 65 km da capital.
> Durante muitos anos foi conhecida pela sua agricultura, fornecendo os mercados abastecedores de Lisboa de produtos agro-alimentares. Esta actividade ocupa, ainda hoje, cerca de 80% do território do município.
> Hoje em dia todo o concelho é também local de segunda habitação de muitos lisboetas que vão, nas férias e fins-de-semana, descansar no campo e nas praias do buliço da cidade.
> A Lourinhã alcançou projecção mundial em 1997 quando se descobriram ninhos com ovos e embriões de dinossauros únicos no mundo.
> Agora é visitada por muitos estrangeiros e portugueses que querem saber mais sobre estas espécies.
> Mas a Lourinhã não é só isto. E o nosso objectivo é mostrar todas as outras riquezas que se encontram escondidas.
Mais informações sobre o projecto MARIA LOURINHÃ:
quarta-feira, 21 de janeiro de 2009
As tertúlias continuam
Helena Reis
nasceu em Moçambique, no ano de 1955. Fez uma licenciatura em Estudos Anglo-Americanos na Faculdade de Letras da Universidade Clássica de Lisboa e concluiu um mestrado em Estudos sobre as Mulheres, na Universidade Aberta de Lisboa, em 2001, com uma tese intitulada Empreender no Feminino. Vive no Algarve, onde desempenhou diversos cargos de responsabilidade no âmbito da actividade turística e, actualmente, é docente na Escola Superior de Gestão, Hotelaria e Turismo da Universidade do Algarve. Ao longo desta biografia do seu irmão, o leitor descobrirá um pouco mais sobre a personalidade desta autora.
nasceu em Moçambique, no ano de 1955. Fez uma licenciatura em Estudos Anglo-Americanos na Faculdade de Letras da Universidade Clássica de Lisboa e concluiu um mestrado em Estudos sobre as Mulheres, na Universidade Aberta de Lisboa, em 2001, com uma tese intitulada Empreender no Feminino. Vive no Algarve, onde desempenhou diversos cargos de responsabilidade no âmbito da actividade turística e, actualmente, é docente na Escola Superior de Gestão, Hotelaria e Turismo da Universidade do Algarve. Ao longo desta biografia do seu irmão, o leitor descobrirá um pouco mais sobre a personalidade desta autora.
NÃO SOU O ÚNICO Editorial Presença, Julho 2007
sexta-feira, 16 de janeiro de 2009
3º Jantar Tertúlia
ZÉ PEDRO, Guitarrista dos Xutos & Pontapés, é o nosso convidado de Fevereiro
D a t a a c o n f i r m a r
D a t a a c o n f i r m a r
Estão abertas as inscrições > 20 euros c/ tudo incluído (Aperitivos, Entradas, Sopa, Prato de Peixe, Prato de Carne, Sobremesa, Bebidas, Café e Digestivos)
Numa altura em que se comemora o 30º Aniversário dos Xutos & Pontapés, o Restaurante-Arte NO CARVÃO (ou talvez não...) orgulha-se de receber este músico extraordinário que, para além de estrela do Rock n’Roll, é uma referência cívica e exemplo de vida de várias gerações unidas pela música e a utopia de pensar ser diferente.
E, com ele, muito prezamos a presença de HELENA REIS, sua irmã e autora da biografia de Zé Pedro “Não sou o único”.
Casa cheia
O 2º Jantar Tertúlia, desta feita com JOSÉ MÁRIO BRANCO, encheu completamente o espaço do restaurante, tendo prolongado a conversa até às 2 horas da manhã. Na interessante troca de ideias que juntou os "tertulianos" ao compositor, pontificaram Otelo Saraiva de Carvalho, Pedro Namora e Raul Calado, numa noite que se pautou pela afectividade.
Para a tertúlia de Fevereiro já está confirmada a presença de ZÉ PEDRO, guitarrista dos Xutos & Pontapés, e de HELENA REIS, irmão do músico e autora da sua biografia "Não sou o único".
terça-feira, 13 de janeiro de 2009
segunda-feira, 5 de janeiro de 2009
Lotação esgotada!
Antes mesmo de acontecer, o 2º Jantar Tertúlia, desta feita com JOSÉ MÁRIO BRANCO, é já um êxito. As inscrições estão esgotadas. Vamos ter casa cheia com um dos nomes mais marcantes da música portuguesa. É já para a próxima semana, dia 14 de Janeiro, às 20 horas.
«Não concordo com a designação "canto de intervenção". Acho que todo o canto é de intervenção. Prefiro a designação anglo-saxónica de canção de protesto. Aí já faz mais sentido.»
José Mário Branco [In entrevista ao jornal "Conversas de Café", 25 de Abril de 2008]
quinta-feira, 1 de janeiro de 2009
Cuidado com o Banoffee
A noite espreitava-se promissora. A minha acompanhante era um monumento. Vanda, coxa roliça, ancas dengosas, lábios carnudos, olhos de amêndoa-pecado. Perdição absoluta!
Porra, passado este tempo ainda se me arrepanham os pelos do peito e me entumece a parte mais pudibunda desta humilde carcaça – se assim se pode dizer, não querendo ferir susceptibilidades.
Ela, aí entre as 20 e vinte e 15, faz entrada triunfal, queda-se um pouco para ver as fotografias e manifesta particular interesse no Fernando Ferrão que ri galhofeiro no retrato e parece dizer ao mundo “sim, sou o gajo dos Malucos do Riso”. Vanda sorri, apanha de enxurrada um a um cada cliente com esse olhar fatal, matador mesmo c’um caraças – e eu ali, na mesa do canto, numa tremedeira infernal de pernas, a boca seca que, num último esforço ainda diz “Eduardo traz-me outra imperial, olá Vanda estou aqui”. E as mãos papudas já suadas, lábios espetados para a frente, olhos fechados, de encontro à face direita da moça.
Osculamo-nos mutuamente, num conflito eléctrico de emoções que percorreram a espinha e confluíram eruptivas para um canto profundo do cerebelo. E sentou-se majestática, ali frente a mim sob a cobiça invejosa da rapaziada de beiça caída pelas mesas em redor.
O jantar correu como o previsto, entre risinhos nervosos, mãos que se apalpam e discretos roçar de pernas – porque aquilo é casa séria e não se permitem desavergonhices.
A carne estava boa, o vinho apelava ao remoto poeta que há em mim, até que nos chegamos à sobremesa. “O que sugere Maurício?” E eu, ar parvo, lambuzando-me do “mais logo”, assim lhe sugeri: “Coma o Banoffee, é coisa verdadeiramente orgásmica”.
No seu olhar estava chapada a luxúria, o lábio inferior tremia ligeiramente… Colher a colher foi degustando o doce da casa, e o seu corpo sendo percorrido em erupções ritmadas por longos suspiros. Confiante, atirei de enfiada: “Olhe lá ó Vanda, na minha casa ou na sua?” Olhou-me nos olhos, ar incrédulo, e pronunciou: “Cada um na sua. Ó Eduardo embrulhe-me um Banoffee para levar – sabe Maurício com um doce destes não preciso de si para nada!”.
Porra, passado este tempo ainda se me arrepanham os pelos do peito e me entumece a parte mais pudibunda desta humilde carcaça – se assim se pode dizer, não querendo ferir susceptibilidades.
Ela, aí entre as 20 e vinte e 15, faz entrada triunfal, queda-se um pouco para ver as fotografias e manifesta particular interesse no Fernando Ferrão que ri galhofeiro no retrato e parece dizer ao mundo “sim, sou o gajo dos Malucos do Riso”. Vanda sorri, apanha de enxurrada um a um cada cliente com esse olhar fatal, matador mesmo c’um caraças – e eu ali, na mesa do canto, numa tremedeira infernal de pernas, a boca seca que, num último esforço ainda diz “Eduardo traz-me outra imperial, olá Vanda estou aqui”. E as mãos papudas já suadas, lábios espetados para a frente, olhos fechados, de encontro à face direita da moça.
Osculamo-nos mutuamente, num conflito eléctrico de emoções que percorreram a espinha e confluíram eruptivas para um canto profundo do cerebelo. E sentou-se majestática, ali frente a mim sob a cobiça invejosa da rapaziada de beiça caída pelas mesas em redor.
O jantar correu como o previsto, entre risinhos nervosos, mãos que se apalpam e discretos roçar de pernas – porque aquilo é casa séria e não se permitem desavergonhices.
A carne estava boa, o vinho apelava ao remoto poeta que há em mim, até que nos chegamos à sobremesa. “O que sugere Maurício?” E eu, ar parvo, lambuzando-me do “mais logo”, assim lhe sugeri: “Coma o Banoffee, é coisa verdadeiramente orgásmica”.
No seu olhar estava chapada a luxúria, o lábio inferior tremia ligeiramente… Colher a colher foi degustando o doce da casa, e o seu corpo sendo percorrido em erupções ritmadas por longos suspiros. Confiante, atirei de enfiada: “Olhe lá ó Vanda, na minha casa ou na sua?” Olhou-me nos olhos, ar incrédulo, e pronunciou: “Cada um na sua. Ó Eduardo embrulhe-me um Banoffee para levar – sabe Maurício com um doce destes não preciso de si para nada!”.
Há dias em que não se pode sair de casa...
Maurice Grassé
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